Os adeptos da atividade física conhecem bem a sensação de, a
certa altura do exercício, ter o cansaço e a dor muscular substituídos por um
gostoso bem-estar, uma mistura de euforia e prazer. Essa experiência pode
proporcionar uma impressão de paz e tranquilidade, muito provavelmente tem
ligação com a liberação de endorfina pelo sistema nervoso central.
Descoberta nos anos 70, quando foram identificados 20 tipos
diferentes de endorfinas, a substância ainda não foi suficientemente estudada.
Acredita-se que a endorfina traga uma série de benefícios
para o organismo, ajudando a melhorar a memória e o estado de espírito, além de
aliviar dores e aumentar a resistência dos praticantes dos mais variados
esportes. Parece ser tão benéfica a saúde que muitos médicos costumam receitar atividades físicas para
quem sofre de depressão ou de insônia.
Para sentir os efeitos da endorfina, não é preciso se matar
de treinar. Pedalar meia hora por dia, já é o suficiente para o indivíduo se
sentir melhor.
Atividades físicas muito leves, ou muito intensas, não
ajudam a melhorar o humor. O ideal é a prática de uma atividade moderada e
regular.
Isso significa que os endorfinados, pessoas conhecidas por
tornarem-se viciadas em atividades físicas com o intuito de sentir prazer, agem
de forma errada e nada saudável.
A endorfina é a grande culpada de um homem de 50 anos
treinar como um de 20.
E VOCÊ JÁ SE SENTIU ASSIM?
(Matéria da Revista O2 n°121).
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